terça-feira, 3 de abril de 2012

TERÇA FEIRA SANTA

Terça – Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa, onde é celebrada as sete dores de Maria. A memória de Nossa Senhora das Dores. Foi introduzida no calendário, pelo Papa Pio VII, em 1.814 e evoca as grandes dores que Maria Santíssima sentiu ao ensejo da paixão e morte de seu adorado Filho,Jesus Cristo.
0.1. “A primeira dor de Maria foi a dor moral ao ouvir o velho Simeão lhe apresentar a “espada de dor” que iria acompanhá-la por toda a vida. Cada vez que Maria contemplava Jesus, lembrava-se das palavras de Simeão. Diz Pe. Faber que “daquela hora em diante cada ato de Maria foi para ela um padecimento; cada gozo uma forte amargura. Não havia em sua alma um só segundo onde a aflição não penetrasse... O mero passar do tempo aumentava sua dor porquanto apressava as lúgubres horas do Getsâmani, os tristes momentos do Calvário”(tm. P. 276)

0.2. “A segunda dor é seu desterro para o Egito, com José e o Menino, fugindo da perseguição de Herodes. Quanto dor: um rei poderoso a perseguir seu Filho amado, as incertezas do exílio em terras desconhecidas, uma viagem penosa pelos desertos do Sinai, o abandono de sua terra e de seus familiares...Maria foge do mal; é um exemplo para fazermos o mesmo. O mesmo Fulton Sheen disse que “se fosse necessário mil vezes ela fugiria para o Egito, mil vezes suportaria temores, para impedir que uma só alma cometesse qualquer pecado, tudo por amor de seu Filho, por amor de Deus”.(Tm. P. 318).


0.3. “A terceira dor de Maria é a perda de Jesus em Jerusalém, aos doze anos. Ao entrar no Templo, após três dias de procura aflita, ela diz: “Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos aflitos”. (Lc 2, 48).

0.4. “Na quarta dor de Maria vive os tormentos da Paixão de seu amadíssimo Filho. Encontra-O no caminho do Calvário, flagelado, coroado de espinhos, esbofeteado, escarrado...Que mãe poderia agüentar tamanha dor? Seu Filho Santo, Deus, carregando nas costas a cruz de Seu suplício? Além de sua fortaleza sobrenatural, Maria mostra sua grande humildade pela qual venceu toda a soberba. Nos momentos de glória de Jesus esteve escondida...mas agora, na hora de sua Paixão, ela aparece e se faz presente aos pés da cruz, quando todos fogem. Que lição para nós, que gostamos de ser exaltados!”


0.5. “Na quinta dor, Maria vê Jesus ser crucificado, vê o sangue jorrar de Suas mãos e pés, a cruz ser levantada e participa da agonia indescritível de seu amado Filho, até a morte. É o golpe mais cruel e mais profundo da espada predita por Simeão.Quem poderia sofrer um martírio maior que este? Maria assiste a todo o requinte da malvadeza humana contra Jesus: Suas feridas abertas, a horrível tetania, febre ardente, sede horrível...Maria não morreu naquela hora porque a onipotência de Deus a sustentava “de pé aos pés da cruz”(Jô 19,25).

"A Nova Eva, a verdadeira Mãe dos viventes, oferecia na árvore da cruz o fruto de seu ventre, para destruir o pecado daquela que ousou comer do fruto da árvore proibida”.

0.6. Na sexta dor, a Mãe recebeu nos seus braços o Filho morto, que foi descido da cruz por Nicodemos e José de Arimatéia (Jô 19,38ss).


0.7. “A sétima dor foi a da solidão da Mãe que deixou no túmulo o Filho amado. Nessa dor ela não desesperou, não se revoltou, perdoou os carrascos do seu Filho e aceitou submissa e obediente a vontade de Deus, a quem disse desde o começo: “Faça-se em mim segundo tua palavra”(Lc 1, 38)

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